quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O APAGÃO DO GOVERNO SERRA, PREJUDICA O BRASIL!!!

Professor da USP descarta relação entre blecaute e apagão de FHC
O professor José Antonio Jardini, do Departamento de Energia e Automação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o blecaute ocorrido ontem (11), em 18 estados brasileiros e no Paraguai, não tem fatores relacionados com aqueles que provocaram o racionamento de energia em 2001.

Segundo ele, a falta de energia de ontem tem razões semelhantes às que provocaram o blecaute em 1999, quando houve um problema na Subestação de Bauru, e em 2002, na Subestação de Ilha Solteira, ambas no interior paulista. Jardini trabalhou no projeto de elaboração das linhas de transmissão da Usina de Itaipu.
“Pelas informações, caíram duas linhas de transmissão que vinham da Usina de Itaipu para São Paulo, perto de Itaberá. Quando projetamos linhas de transmissão, planejamos de forma que, mesmo saindo uma linha, o sistema não seja afetado", disse. "Como caem duas linhas, o sistema começa a ter instabilidade elétrica e é isso que desliga tudo. É um sistema automático de proteção para não causar danos maiores.”

Jardini ressaltou que as linhas de transmissão são preparadas para suportar ventos de até 130 quilômetros por hora (km/h) e podem ter caído por conta de um vendaval mais forte do que esse limite, o que considerou como algo atípico. “O que derruba linha é vento, avião que cai em cima, ou alguém que dá um tiro naquela cadeia. Às vezes, podem ocorrer esses ventos especiais que podem derrubar também as torres”.

O professor da USP garantiu que o país conta com uma segurança energética. Para ele, o sistema poderia ser mais eficaz a ponto de evitar um corte como o de ontem. Mas isso não quer dizer que o Brasil tenha um modelo frágil. “O mundo inteiro usa esse critério chamado de 'menos um', no qual se sair um elemento, o sistema aguenta. O Brasil não é mais rigoroso nem mais relaxado, faz o que todo mundo faz, então está bem."
Postado por Jussara Seixa


ONS: resposta a apagão foi mais rápida que 1999 e 2002
2 horas, 48 minutos atrás
O diretor de operações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Eduardo Barata, discordou das declarações da oposição de que teria faltado coordenação para reagir, em menos tempo, ao apagão ocorrido na noite de terça-feira e que atingiu 18 Estados. "Não concordo. As análises mostram que a resposta a esse evento, que todos nós reconhecemos que foi extremamente desagradável, foi da mesma de grandeza, eu diria até superior aqueles ocorridos em 2002 e em 1999. Os tempos de recuperação do sistema foram menores do que os obtidos em 99 e 2002", disse ele, hoje, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo.
Barata reafirmou que o apagão foi provocado por condições climáticas adversas na subestação de energia de Itaberá, no interior de São Paulo, e que documentos comprovam o registro do problema, que pode ser identificado por qualquer assessoria técnica. "Do ponto de vista de gestão, o sistema funcionou adequadamente", afirmou Barata. Segundo ele o sistema de proteção atuou de forma eficiente, impedindo a danificação de equipamentos de toda a rede.
"Se nós olharmos a carga que foi interrompida, o grosso da carga foi concentrada na Região Sudeste. A perturbação nos demais Estados foi menor. Isso se deve esquemas especiais de proteção", explicou. "É preciso que se compreenda que o sistema também tem alguma vulnerabilidade", acrescentou Barata, ressaltando que o sistema brasileiro é reconhecido a nível mundial como seguro.
"Os indicadores que dispomos mostram que se comparado com países como os Estados Unidos, o Canadá e países europeus, o nosso sistema tem um desempenho superior aos desses países. Todos os grandes distúrbios que nós tivemos confirmam a qualidade da operação e da estrutura do sistema elétrico brasileiro", afirmou.

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